quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Parassurfe

ParassurfeAo ler, no site Surf in Santos, uma matéria sobre trabalhos que possibilitam o surfe tornar-se um esporte olímpico, logo pensei nas paraolimpíadas (sim, sou avesso ao termo paralimpíada).

Respeito demais os atletas paraolímpicos, especialmente os aqui do Brasil que não possuem tanto patrocínio e realmente precisam vencer barreiras até intransponíveis para chegar às medalhas que conquistam.

Diga-se de passagem que a atuação de nossos paraolímpicos é sempre bem e melhor que a dos atletas olímpicos, para os quais é bem mais fácil a obtenção de patrocínio.

Mas, é hora de deixar as divagações de lado e voltar ao assunto.

O surfe, outrora marginalizado, é hoje um esporte praticado por toda classe de pessoas e ganhou um respeito que antes não tinha.

Há muito deixou de ser algo ligado às drogas e à vagabundagem para ser um esporte que prima pela saúde e pelo bem estar do corpo.

O estereótipo mudou e hoje o surfe é aceito como um esporte sério e já passou da hora de ele estar nas olimpíadas e, por isso, meu aplausos aos que trabalham em prol desta conquista.

Contudo, não só a Olimpíada pode adotar o surfe. A Paraolimpíada também pode. E deve.

Como disse no início deste texto, aqui mesmo no Brasil temos exemplos.

Estes exemplos estão em Santos também. Há o Val (Valdemir Pereira), o primeiro surfista deficiente visual, além de trabalhos com altistas, com portadores da síndrome de Down e outros. Esta constatação pode ser vista no documentário Santos Surf City.

Há também outros projetos como o surfe adaptado no Rio de Janeiro que nos mostra o potencial que nossos parassurfistas poderiam ter em uma paraolimpíada, pelo vídeo abaixo:

Então, por que não haver uma briga para que o parassurfe também faça parte desta festa?

Estou certo que não nos desapontariam.

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