quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A Copa do Mundo é nossa!

Bola dentro para a grande chance

O Brasil volta a sediar a Copa do Mundo - será a de 2014. A 20a. edição do torneio que reúne a nata do futebol mundial dará ao Brasil a grande chance de reverter o quadro e enterrar de vez um fantasma de 57 anos - o fatídico Maracanaço, um peso que atormenta brasileiros e alegra uruguaios, que fazem questão de lembrar aos torcedores tupiniquins sempre que podem. Tudo o que poderemos pedir é uma repetição daquela final, só que, claro, com um grandioso final feliz para o nosso lado.
 
O país do futebol receberá quase três vezes mais seleções que em 1950, quando foi sede pela primeira vez. Serão 32 seleções em vez das 12 de há 57 anos e, o mais importante, terá de torcer para que haja a oportunidade de mandar para escanteio o tormento dos 2X1 para o Uruguai daquela final.
 
O Brasil foi confirmado, como sede da Copa do Mundo de 2014, no dia 30.10.07 e, apesar das dúvidas lançadas por jornais estrangeiros a respeito da criminalidade, o país já mostrou poder administrar e controlar a violência, haja vista os jogos Pan-Americanos, que ocorreram no Rio de Janeiro sem grandes problemas de violência.
 
Um presente ao povo do país no qual, segundo o presidente da Uefa, Michel Platini, dá a entender, o futebol é mais que um esporte, é religião: “A Copa no Brasil é como fazer uma peregrinação a Meca, a Santiago de Compostela ou a Jerusalém”.
 
Único país penta campeão, além de ser também o único a participar de todas as copas, o Brasil merece receber e organizar o torneio, afinal ele “deu ao mundo o seu melhor futebol”, como dito por Joseph Blatter, presidente da Fifa, receando que no futuro poderá haver seleções só de jogadores brasileiros.
 
Polêmicas à parte, que venha a Copa do Mundo e o Brasil mostre que, além de saber organizar um campeonato, é o país do futebol, sagrando-se campeão, preferencialmente vencendo o Uruguai, em pleno Maracanã e de goleada.

Ausência
E onde estava Pelé? Como foi possível deixar o maior craque do futebol de todos os tempos de fora dessa festa? Ahhh... esses cartolas politiqueiros que preferem os "magos" da escrita aos magos do futebol, pisaram na bola. E feio!
Carlos Freire

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Jornalismo participativo


Com a massificação das novas formas de web disponibilizadas aos internautas, sobretudo a confecção de blogs, qualquer um pode passar-se por jornalista e publicar a matéria que quiser.
Por um lado isso é bom, afinal notícias e fatos que jamais seriam publicados na grande imprensa podem ir para o ar sem censura, com total independência.
Todavia, se há o lado bom da divulgação das notícias sem censura, esta mesma falta de censura – ou critério de seu autor – faz nascer o risco de notícias infundadas, publicadas sem seriedade e base.
Assim, ler notícias na internet é como um comerciante aceitar ou não o cheque de seu cliente – ele corre o risco de receber um cheque sem fundos, por isso, é obrigado a analisar o que está recebendo e aceitar ou não. As notícias veiculadas no plano virtual devem receber o mesmo tratamento de seus leitores, i.e., devem ser analisadas e lidas de forma crítica – não simplesmente lidas e aceitas como certas.
Este mesmo jornalismo participativo que a web nos trouxe, é possível viver fora dela, contudo em números bem menores, já que, em um primeiro instante, ficaria restrito a “newsletters” de comunidades e afins. A força está mesmo na web, por sua forma gratuita e de fácil emissão.
Aos jornalistas profissionais cabe saber tirar proveito da situação. Adaptação é a palavra de ordem, afinal “na natureza tudo se transforma” e o jornalista, com sua experiência, deve entender o novo momento, saber usá-lo e aproveitá-lo.
Mesmo blogs de jornalistas, já bastante difundidos, podem abrir espaço para o jornalismo participativo e é justamente esta adaptação que evitará que este novo tipo de jornal transforme-se na pá de cal da profissão.
Carlos Freire

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Análise dos sites

Análise de sites feita para a disciplina Novas Tecnologias do Curso de Comunicação com habilitação em Jornalismo na UniSantos.
=>Carlos Henrique Fontes Freire – No. 7
=>Dennys Marcel Bartholomei Castanheira – No. 8


Site 1 – jornalístico
G1
Clareza
- Em termos de clareza em relação ao público-alvo, o site não é bem situado. À primeira vista aparenta ser para as classes mais abastadas, todavia, uma análise mais aprofundada das notícias, nota-se algumas notas sem relevância ou voltada ao campo das fofocas ou fait divers.

Acessibilidade - Já a acessibilidade é excelente, com as páginas abrindo de forma rápida e textos curtos, com links para acessos a outros detalhes.

Consistência - Os elementos gráficos apresentados ajudam na busca e leitura das matérias, nada havendo que prejudique a navegação ou funcionalidade.

Navegação - Para a navegação, os links apresentados são bastante claros, levando rapidamente ao destino indicado os quais são apresentados em páginas compatíveis com o conteúdo.

Apresentação visual - Em sua apresentação visual, o site abusa da cor vermelha em tom forte, o que o torna pesado. O leiaute em si é bom, somente pecando pela cor, que deveria ser mais leve.

Mudanças - Em sua funcionalidade, o site apresenta-se muito bem. A única mudança a sugerir é realmente a suavização da cor vermelha, forte e pesada.


Site 2 – Institucional
Governo do estado do Espírito Santo
Clareza
- O site é dirigido para todos os públicos, pois como é um site institucional ele deve ter uma linguagem que seja clara tanto para pessoas com nível superior, quanto para pessoas de menor nível.

Acessibilidade - O site carrega rapidamente, mas é relevante lembrar que o acesso foi feito a partir de uma conexão banda larga. Na parte superior do site tem um ícone, o qual leva o navegador até uma página que ele pode se comunicar diretamente com o administrador do site, o próprio governo.

Consistência - Os elementos gráficos auxiliam na unidade do site.

Navegação - Os links deixam claro para onde o navegador vai após clicá-lo. Os links são formados por no máximo três palavras o que facilita bem a navegação, pois simplifica ao máximo a compreensão da área para a qual o usuário está indo.

Apresentação visual - O site utiliza cores claras leves o que evita o cansaço da vista após um determinado período navegando nele. O seu layout é leve sem muitas imagens, com pouco texto e as cores de fundo auxiliam na leitura.

Mudanças - Quando o usuário vai pesquisar alguma informação, como por exemplo, algo sobre o porto e digita a palavra porto na área de pesquisa, vêm informações que não tem nada a ver com o assunto pesquisado.


Site 3 – temático
Sociedade Esportiva Palmeiras
Clareza - O site demonstra de forma indubitável seu público-alvo, com linguagem perfeita a este público.

Acessibilidade – É um site leve, com o carregamento das páginas bem rápido. O site peca no quesito de se identificar os autores dos textos, haja vista que não há tal informação.

Consistência – Os elementos gráficos são bons e dão unidade. Todavia os “submenus” abertos quando se passa o mouse no menu são de difícil leitura.

Navegação – Os links são claros e levam ao destino correto. As páginas estão bem de acordo com o conteúdo.

Apresentação visual – A cor verde, a cor oficial da Sociedade Esportiva Palmeiras é bem utilizada, em vários tons que, combinados com o branco, deixam um visual leve.

Mudanças – O único senão é o tamanho das letras das palavras contidas nos “submenus”, que dificultam a leitura. De resto, o site é bastante funcional e atende seu objetivo.

domingo, 2 de setembro de 2007

Intercom 2007 - Uma opinião

Discutir o Mercado e Comunicação na Sociedade Digital quando o tempo de utilizar alavancas foi há muito substituído pelo apertar de botões, quando a digitação tomou o lugar da datilografia, faz bastante sentido.
Colocar na mesa discussões, entre outras, sobre como obter um padrão ético que se sobrepuje à velocidade e quantidade de informações que norteiam as notícias na internet hoje em dia, indo ao ar notícias duvidosas, irrelevantes em certo ponto e até mesmo imagens montadas, como a já afamada foto de uma pessoa atirando-se do prédio da TAM em chamas, são pontos importantes nesses encontros.
Há outros itens em aberto também a serem discutidos, como a necessidade do diploma de jornalista para poder atuar como tal e a questão das Assessorias de Imprensa e Comunicação, mas o que preocupa realmente é ver o pouco engajamento e interesse dos estudantes de Comunicação - jornalismo, RP e PP - em participarem de um evento deste porte sendo feito praticamente no quintal de suas casas.
Como perder a oportunidade de ver e ouvir as grandes feras da comunicação que estão por aqui à nossa disposição, espalhando seu conhecimento? Como não aproveitar esta oportunidade de aprender muito mais do que é ensinado dentro das quatro paredes das salas de aula?
É lamentável ver alunos aproveitando o Intercom como se fosse um feriado prolongado, caído do céu, em vez de ir buscar um conhecimento ampliado, pegando para si o máximo possível de informações para crescer em uma profissão futura na qual a concorrência é forte.
Participar das atividades, ouvir as palestras, fazer parte das conversas nos bastidores, trocar idéias com professores e alunos das mais diversas áreas do Brasil afora e estrangeiros... tudo isso só faz aumentar o repertório de cada um e, reforçando o dito acima, deveria ser aproveitado o máximo possível.
Não dá - e nem é tempo - de ir jogar bola na praia!
Carlos Freire

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Eu não fiz Querô... mas vi como foi feito




Um grupo de cineastas que apostaram em Plínio Marcos, e no que faziam, juntaram-se a um grupo de adolescentes que não sabiam exatamente o que faziam e, juntos, fizeram Querô.
Mais que um filme, é uma grande experiência que tirou das ruas e encaminhou alguns jovens para uma nova vida, uma vida ligada à arte cênica, seja em frente ou atrás das câmeras.
Foi apresentado aos alunos do curso de Comunicação da UniSantos, o documentário Eu Fiz Querô - “making-off” no qual há cenas desde o início, quando cerca de quatro mil jovens entraram no processo de escolha, ficando 200 deles e, finalmente, os 40 que passaram pelo aprendizado, a partir do zero.
Além de ter o diretor e alguns dos atores presentes para uma conversa com a platéia, o mais interessante é justamente o período do aprendizado que transformou jovens de rua em atores de verdade. O choro incontido quando em momentos de alta tensão, o jovem se identifica com seu mundo real, deixa-se levar e chora de verdade é tocante. Nota-se que o jovem se envolve a tal ponto que mistura a ficção com a realidade e deixa os sentimentos aflorarem à pele, sem vergonha ou timidez.
Com o desenrolar do documentário, fica perceptível o crescimento do jovem como ator. Ao longo dos ensinamentos e aprendizado, o jovem já não mistura os papéis da ficção com a realidade e, logo após o choro que, para quem assiste, é verdadeiro, sai sorrindo mostrando que domina a situação.
Uma verdadeira mostra do que se pode fazer com um grupo de jovens. Conseguir chamar sua atenção, separar o joio do trigo e trabalhar somente com aqueles que realmente mostraram-se interessados e prontos a sacrificar suas vidas privadas em prol de alguns meses de um curso intensivo de como atuar e fazer disso tudo um filme premiado em alguns dos festivais mais importantes do país, é vencer. Mesmo com um grupo de inexperientes garotos e a partir de uma obra de um autor polêmico como foi Plínio Marcos.
Um dos frutos deste filme - tirar, definitivamente, alguns dos jovens das ruas, foi a formação das Oficinas Querô, projeto já concretizado no qual os ex-jovens de rua estão fazendo curtas metragens e trabalhando com cinema por trás das câmeras.
Carlos Freire

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Dilemas da divisão digital


A grande maioria da população mundial não está conectada à Internet, ficando a região subdesenvolvida com apenas 4% de sua população com acesso à Internet, de acordo com pesquisa da Internet World Stats, em março de 2007.
Esta pesquisa aponta as regiões mais desenvolvidas com acesso na casa dos 70% da população, o que não deixa de ser um indicativo do quão importante é este acesso.
Como ficam os países em desenvolvimento, os que se encontram no meio termo entre os subdesenvolvidos e os desenvolvidos? Caso do Brasil, por exemplo.
Tomando o Brasil como exemplo, país no qual somente 17% da população acessa a internet, o que deveria ser atacado primeiro? Os problemas reais como fome e analfabetismo ou o acesso à internet?
A discussão é grande e sempre gerará muita briga, afinal dificilmente será conseguido um desenvolvimento econômico sem se estar conectado ao mundo globalizado, algo que a Internet proporciona, e, por outro lado, sempre haverá os que defendem o “matar a fome” e alfabetizar a população em detrimento da abertura e acesso à tecnologia.
Claro está que um país desenvolvido possui uma população mais bem atendida e qualificada, com um número bem reduzido de analfabetos e pessoas com fome, mostrando que o avanço tecnológico é essencial.
O que deve ser levado em consideração é a alta competitividade do mundo globalizado e a rapidez com que ele funciona, algo obtido pelo uso da tecnologia, o que torna praticamente impossível um desenvolvimento, em qualquer campo que seja, sem que ela seja cada vez mais utilizada.
Exagerando, sem tecnologia estaríamos fadados a voltar aos sinais de fumaça para fazermos contato, o que é impensável e inadmissível nos tempos hodiernos.
Carlos Freire

quinta-feira, 22 de março de 2007

Podcasting - A nova "cara" das rádios

Para quem ainda não está inteirado no assunto, os Podcastings vieram mostrar um novo conceito na divulgação de notícias, críticas, comentários ou músicas. Traduzindo, seria como você ouvir seu programa de rádio favorito a hora em que você quisesse e não somente em um determinado horário preestabelecido pela rádio.

O PodBrasil é o que considero como um podcast ideal. Bastante diversificado, conta com conteúdos relativos à Cultura, Direito, Games, Esportes, Tecnologia, Música, Bandas Independentes entre outros.
Além da variedade, o que chama bastante a atenção é a facilidade de acesso, ponto de destaque, afinal não é necessário fazer um download para que os arquivos sejam ouvidos.

Melhor e Pior
Pontos positivos a serem aproveitados
Pod Brasil – www.podbrasil.com.br
A primeira coisa notada foi a necessidade em simplificar o acesso às falas/gravações, como no caso do Pod Brasil, em que o link é acessado e já aparece o sinal de "play", simplificando ouvir o podcast - também informando o tamanho e tempo do arquivo.
Poder de escolha - o site abre vários links já prontos para serem ouvidos - basta escolher, clicar e ouvir, tudo com muita simplicidade.

Pontos negativos a serem descartados
Terra – www.terra.com.br/podcast
Dificuldade na acessibilidade do arquivo - primeiro um download é feito, para depois ouvir-se um arquivo, sem poder escolher vários arquivos dentro de um assunto.

Em um mundo de vida corrida, criar facilidades, encurtando caminhos é essencial.
Carlos Freire

sexta-feira, 2 de março de 2007

O que precisamos dragar é a “BURROCRACIA”!


O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) lançado pelo Governo Federal destinará cerca de R$ 1,4 bilhão aos serviços de dragagem dos portos brasileiros.

Infelizmente somente o dinheiro não resolve; este é grande problema. Sabe-se que o lado financeiro nunca foi o grande empecilho aos serviços necessários para que os portos sejam desassoreados e tenham a profundidade devida.

Guerras político-partidárias, dança das cadeiras na máquina administrativa, batalha de egos, ambientalistas, ações no judiciário... São esses, dentre outros, os verdadeiros vilões da história que acabam por impedir o progresso dos trabalhos.

O Governo Federal agora acena com a possível retomada das conversações para que haja, não uma regionalização do Porto de Santos, mas uma estadualização, o que não seria de todo ruim, já que estaria trazendo a administração mais para perto do Porto.

Outra boa notícia é a idéia, que agora também aparece, da profissionalização dos administradores, deixando os cargos políticos de lado - será que podemos crer em tamanho presente? Seria um enorme passo para o início de um novo tempo, pena que seja tão difícil de acreditar.

O lamentável é tudo indicar que o Brasil anda na contra-mão do desenvolvimento. Um gigante que continua adormecido para que os senhores feudais continuem colhendo tudo para si, fazendo com que o Brasil não cresça tudo o que poderia crescer - com ou sem o PAC ou outro programa similar.

Os serviços de dragagem são essenciais em qualquer porto e sua falta já causou enormes prejuízos ao maior porto do país. O Porto de Santos está sofrendo há tempos e, pelo que se vê pelas atitudes que foram realmente tomadas até agora, nossos netos verão o mesmo panorama.

Um herói

O Porto de Santos é um herói que consegue suplantar as dificuldades.

Mesmo enfrentando um ano de greves, com muitos navios sendo desviados, mesmo com todos os atrasos, com as reduções nas descargas e embarques - já que muitos navios não puderam operar em sua totalidade por não haver a dragagem necessária -, este herói fechou o ano de 2006 com um movimento 5,3% superior ao de 2005, atingindo a marca de 75,5 milhões de toneladas.

E se a dragagem tivesse acontecido? E se as greves não tivessem acontecido? Quais seriam os números finais de 2006?

Com certeza, bem superiores, afinal teríamos os navios operando em sua totalidade e muitos outros não teriam sido desviados a outros portos.

300 mil... 400 mil... 500 mil...

Quanto realmente pode ser dragado no Porto de Santos sem que o meio ambiente sofra tanto?

Por que é tão difícil e complexo provar que parte da dragagem retira apenas areia, que é inócua ao meio ambiente e pode ser despejada em alto mar sem riscos à natureza?

Por que quando se resolve um problema, surge outro para impedir o desenvolvimento dos trabalhos?

Essas e outras perguntas acabam levando-nos a uma mesma resposta, que sejam quais foram as palavras usadas para formulá-la, são baseadas no burocratismo.

O sucesso do trabalho da dragagem parece estar na dependência dos ambientalistas e a partir daí podemos imaginar se algo bem maior acontecer: O que se fará se o projeto Barnabé-Bagres sair do papel?

Mata Atlântica, manguezais, animais silvestres, meio-ambiente... isto será um prato cheio para os ambientalistas fartarem-se à vontade e veremos mais uma vez o Porto de Santos com a faca e o queijo na mão, sem poder utilizá-los.

Burocratismo

Aparentemente a máquina está montada propositalmente para criar empecilhos.

Vemos hoje uma Codesp tentando vencer todos os obstáculos para conseguir fazer a dragagem no Porto, obtendo algumas vitórias aqui e ali, mas o primordial é que pudéssemos vê-la ganhando de vez esta batalha e termos o Porto de Santos com uma dragagem à altura de seu status de maior porta de acesso ao comércio internacional deste País.

Mas e se o que se fala pelos corredores for verdade e a diretoria for mudada? Quem entrar vai ter de começar tudo de novo? Vamos atrasar mais ainda os processos para execução da tão necessária dragagem. Mais perguntas inquietantes.

Do futuro não sabemos, mas do presente fica a urgente necessidade de se dragar a máquina burrocrática - não só a que impede o Porto de ser dragado, mas toda ela. Desassorear a máquina para que o processo de desenvolvimento não pare, o Brasil acorde e cresça e o Porto de Santos opere e compita de igual para igual com os melhores portos mundo afora.

Carlos Freire

quinta-feira, 1 de março de 2007

Microinformática - mais acessível do que se imagina

 

A colocação de André Lemos - “A microinformática, base da cibercultura, é fruto de uma apropriação social” – reflete a mais pura realidade dos tempos atuais. Apesar da rapidez com que a cibercultura se desenvolve, deixando para trás em tempo recorde todos os avanços que ela mesma produz, e mesmo levando-se em conta o tempo em que tal colocação foi feita, podemos dizer que ela ainda é válida.

Poder-se-ia até dizer que a microinformática é mais que um fruto apropriado pela sociedade, visto que ela vai muito além deste ponto.

O uso diversificado e a quantidade de aparelhos cada vez menores e mais potentes que encontramos hoje no mercado, são um exemplo claro desta apropriação, haja vista que dificilmente não vemos ao menos um produto da microinformática nas mãos de cada pessoa ao nosso redor.

O lema, posto no livro como sendo da microinformática: “computer to the people” – computadores para o povo – dá mostras de apenas o começo de uma nova era que veio para ficar e está plenamente firmada dentro da sociedade, a qual praticamente não sabe viver sem o uso da computação que está disseminada em quase todos os aparelhos eletrônicos notadamente os de comunicação.

A microinformática virou objeto comum nos dias de hoje, bem diferente de seus primórdios lá nos anos 80 e 90, e muitos a usam sem terem a menor idéia disso. É lugar comum em celulares, aparelhos como MP3 ou MP4, palms, além de estar presente também em televisores, aparelhos telefônicos de linha fixa, rádios e tantos outros e grande parte das pessoas usam sem saber ou terem a preocupação de analisar o que estão usando.

Difícil falar que o futuro já chegou, pois as novidades não param de aparecer, mas a colocação de André Lemos, de há alguns anos, ainda vai ao encontro de uma realidade bem viva, afinal a sociedade usurpou o uso da tecnologia e não saberia mais viver sem ela.
Carlos Freire