quinta-feira, 22 de março de 2007

Podcasting - A nova "cara" das rádios

Para quem ainda não está inteirado no assunto, os Podcastings vieram mostrar um novo conceito na divulgação de notícias, críticas, comentários ou músicas. Traduzindo, seria como você ouvir seu programa de rádio favorito a hora em que você quisesse e não somente em um determinado horário preestabelecido pela rádio.

O PodBrasil é o que considero como um podcast ideal. Bastante diversificado, conta com conteúdos relativos à Cultura, Direito, Games, Esportes, Tecnologia, Música, Bandas Independentes entre outros.
Além da variedade, o que chama bastante a atenção é a facilidade de acesso, ponto de destaque, afinal não é necessário fazer um download para que os arquivos sejam ouvidos.

Melhor e Pior
Pontos positivos a serem aproveitados
Pod Brasil – www.podbrasil.com.br
A primeira coisa notada foi a necessidade em simplificar o acesso às falas/gravações, como no caso do Pod Brasil, em que o link é acessado e já aparece o sinal de "play", simplificando ouvir o podcast - também informando o tamanho e tempo do arquivo.
Poder de escolha - o site abre vários links já prontos para serem ouvidos - basta escolher, clicar e ouvir, tudo com muita simplicidade.

Pontos negativos a serem descartados
Terra – www.terra.com.br/podcast
Dificuldade na acessibilidade do arquivo - primeiro um download é feito, para depois ouvir-se um arquivo, sem poder escolher vários arquivos dentro de um assunto.

Em um mundo de vida corrida, criar facilidades, encurtando caminhos é essencial.
Carlos Freire

sexta-feira, 2 de março de 2007

O que precisamos dragar é a “BURROCRACIA”!


O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) lançado pelo Governo Federal destinará cerca de R$ 1,4 bilhão aos serviços de dragagem dos portos brasileiros.

Infelizmente somente o dinheiro não resolve; este é grande problema. Sabe-se que o lado financeiro nunca foi o grande empecilho aos serviços necessários para que os portos sejam desassoreados e tenham a profundidade devida.

Guerras político-partidárias, dança das cadeiras na máquina administrativa, batalha de egos, ambientalistas, ações no judiciário... São esses, dentre outros, os verdadeiros vilões da história que acabam por impedir o progresso dos trabalhos.

O Governo Federal agora acena com a possível retomada das conversações para que haja, não uma regionalização do Porto de Santos, mas uma estadualização, o que não seria de todo ruim, já que estaria trazendo a administração mais para perto do Porto.

Outra boa notícia é a idéia, que agora também aparece, da profissionalização dos administradores, deixando os cargos políticos de lado - será que podemos crer em tamanho presente? Seria um enorme passo para o início de um novo tempo, pena que seja tão difícil de acreditar.

O lamentável é tudo indicar que o Brasil anda na contra-mão do desenvolvimento. Um gigante que continua adormecido para que os senhores feudais continuem colhendo tudo para si, fazendo com que o Brasil não cresça tudo o que poderia crescer - com ou sem o PAC ou outro programa similar.

Os serviços de dragagem são essenciais em qualquer porto e sua falta já causou enormes prejuízos ao maior porto do país. O Porto de Santos está sofrendo há tempos e, pelo que se vê pelas atitudes que foram realmente tomadas até agora, nossos netos verão o mesmo panorama.

Um herói

O Porto de Santos é um herói que consegue suplantar as dificuldades.

Mesmo enfrentando um ano de greves, com muitos navios sendo desviados, mesmo com todos os atrasos, com as reduções nas descargas e embarques - já que muitos navios não puderam operar em sua totalidade por não haver a dragagem necessária -, este herói fechou o ano de 2006 com um movimento 5,3% superior ao de 2005, atingindo a marca de 75,5 milhões de toneladas.

E se a dragagem tivesse acontecido? E se as greves não tivessem acontecido? Quais seriam os números finais de 2006?

Com certeza, bem superiores, afinal teríamos os navios operando em sua totalidade e muitos outros não teriam sido desviados a outros portos.

300 mil... 400 mil... 500 mil...

Quanto realmente pode ser dragado no Porto de Santos sem que o meio ambiente sofra tanto?

Por que é tão difícil e complexo provar que parte da dragagem retira apenas areia, que é inócua ao meio ambiente e pode ser despejada em alto mar sem riscos à natureza?

Por que quando se resolve um problema, surge outro para impedir o desenvolvimento dos trabalhos?

Essas e outras perguntas acabam levando-nos a uma mesma resposta, que sejam quais foram as palavras usadas para formulá-la, são baseadas no burocratismo.

O sucesso do trabalho da dragagem parece estar na dependência dos ambientalistas e a partir daí podemos imaginar se algo bem maior acontecer: O que se fará se o projeto Barnabé-Bagres sair do papel?

Mata Atlântica, manguezais, animais silvestres, meio-ambiente... isto será um prato cheio para os ambientalistas fartarem-se à vontade e veremos mais uma vez o Porto de Santos com a faca e o queijo na mão, sem poder utilizá-los.

Burocratismo

Aparentemente a máquina está montada propositalmente para criar empecilhos.

Vemos hoje uma Codesp tentando vencer todos os obstáculos para conseguir fazer a dragagem no Porto, obtendo algumas vitórias aqui e ali, mas o primordial é que pudéssemos vê-la ganhando de vez esta batalha e termos o Porto de Santos com uma dragagem à altura de seu status de maior porta de acesso ao comércio internacional deste País.

Mas e se o que se fala pelos corredores for verdade e a diretoria for mudada? Quem entrar vai ter de começar tudo de novo? Vamos atrasar mais ainda os processos para execução da tão necessária dragagem. Mais perguntas inquietantes.

Do futuro não sabemos, mas do presente fica a urgente necessidade de se dragar a máquina burrocrática - não só a que impede o Porto de ser dragado, mas toda ela. Desassorear a máquina para que o processo de desenvolvimento não pare, o Brasil acorde e cresça e o Porto de Santos opere e compita de igual para igual com os melhores portos mundo afora.

Carlos Freire

quinta-feira, 1 de março de 2007

Microinformática - mais acessível do que se imagina

 

A colocação de André Lemos - “A microinformática, base da cibercultura, é fruto de uma apropriação social” – reflete a mais pura realidade dos tempos atuais. Apesar da rapidez com que a cibercultura se desenvolve, deixando para trás em tempo recorde todos os avanços que ela mesma produz, e mesmo levando-se em conta o tempo em que tal colocação foi feita, podemos dizer que ela ainda é válida.

Poder-se-ia até dizer que a microinformática é mais que um fruto apropriado pela sociedade, visto que ela vai muito além deste ponto.

O uso diversificado e a quantidade de aparelhos cada vez menores e mais potentes que encontramos hoje no mercado, são um exemplo claro desta apropriação, haja vista que dificilmente não vemos ao menos um produto da microinformática nas mãos de cada pessoa ao nosso redor.

O lema, posto no livro como sendo da microinformática: “computer to the people” – computadores para o povo – dá mostras de apenas o começo de uma nova era que veio para ficar e está plenamente firmada dentro da sociedade, a qual praticamente não sabe viver sem o uso da computação que está disseminada em quase todos os aparelhos eletrônicos notadamente os de comunicação.

A microinformática virou objeto comum nos dias de hoje, bem diferente de seus primórdios lá nos anos 80 e 90, e muitos a usam sem terem a menor idéia disso. É lugar comum em celulares, aparelhos como MP3 ou MP4, palms, além de estar presente também em televisores, aparelhos telefônicos de linha fixa, rádios e tantos outros e grande parte das pessoas usam sem saber ou terem a preocupação de analisar o que estão usando.

Difícil falar que o futuro já chegou, pois as novidades não param de aparecer, mas a colocação de André Lemos, de há alguns anos, ainda vai ao encontro de uma realidade bem viva, afinal a sociedade usurpou o uso da tecnologia e não saberia mais viver sem ela.
Carlos Freire