sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tirando a água do joelho

Durante quantas bebedeiras ou em um pit stop de uma longa viagem você não precisou parar para "tirar água do joelho"?

Pois é, ontem, 30 de dezembro de 2010, eu fiz um pit stop no Pronto Socorro ali do Macuco para tirar a tal da água do joelho..... literalmente.

Se você nunca viu uma ação dessas, aproveite a oportunidade e saiba que não é como "instalar um torneirinha" para a água sair... é mais um ladrão.

Tranquilo. Não dói tanto quanto parece.

Quer ver no YouTube? Clique aqui na VERSÃO NO YOUTUBE .
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Por que não votar no Tiririca?

Palhaço tem de votar em palhaço

Bons tempos em que Trem da Alegria era um grupo de crianças cantando e dançando...

Quem não se lembra da tremenda briga para aumentar R$ 10,00 no salário mínimo? A alegação é que não havia dinheiro para isso. Em 2011 o salário mínimo, pelo que se vê, vai de R$ 510,00 para R$ 540,00 - um aumento de quase 5,8%.

Pois é, neste que está sendo considerado um dos piores anos da política brasileira, os nossos gloriosos parlamentares, em uma votação relâmpago (no Senado durou menos de parcos cinco minutos) aprovaram um pequeno aumento para si próprios.

Os pobres coitados dos deputados e senadores, em vez dos míseros R$ 16,5 mil, passarão a receber a modesta quantia de R$ 26,7 mil mensais - um aumento de 61,8% (56% a mais que o salário mínimo). Viva o 15 de dezembro!

Eles precisavam mesmo desse pequeno aumento, haja vista que, como bem explicou o deputado Abelardo Camarinha (PSB/SP), “o deputado não tem o padrão de vida de um cidadão comum. Ele é padrinho de casamento, padrinho de formatura, ele tem despesa extra, ele tem bases eleitorais, ele tem convites... então, eu duvido quem sobreviva com um salário de 11 ou 12 mil reais”.

Interessante também ver o presidente Lula brincando com esse assunto quando reclama que este aumento só vale para o ano que vem e “para o Lulinha aqui, nada”. Tem de reclamar mesmo Lula, afinal neste trem da alegria, o presidente fica com um aumento de 133,9% - mais que o dobro dos pobres deputados e senadores.

Palmas ao PSOL, único partido a se manifestar contra, e aos senadores Marina Silva e José Neri (PSOL) e Alvaro Dias (PSDB) que também foram contra. Marina, por exemplo, acha que “o correto é que tivéssemos reajuste correspondente à inflação, como defende o PSOL” - alguém discorda disso? Eu não.

O custo de cada um

De acordo com o Jornal O Dia, somando-se os benefícios que os parlamentares já têm direito, com esse aumento, cada deputado federal custará de R$ 116 mil a R$ 131 mil por mês aos cofres públicos e um senador levará de R$ 130 mil a R$ 159 mil mensais. Isso sem computar os benefícios impossíveis de se prever como o uso ilimitado de telefonia celular e plano de saúde, além das impressões de materiais.

Quando vai nos custar

Segundo a Folha Online, apenas com o aumento dos congressistas, a previsão é de um efeito cascata de aproximadamente R$ 1,8 bilhão e nesse valor não está incluído o efeito cascata no Executivo. Neste poder, com o aumento dos salários dos ministros, presidente e vice, os governadores e prefeitos também terão uma bela fatia do bolo.

Fica a pergunta: Por que não votar no Tiririca? Enquanto formos palhaços, temos mais é que votar nos colegas mesmo.

PS.: Por favor, não convidem mais os políticos para apadrinhar formaturas e afins. Vamos tentar dar-lhes uma padrão de vida mais condizente com o nosso.

Ah sim, se me convidarem para padrinho, primeiro

vou pedir um aumento. Será que consigo?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pavor da figura do Papai Noel


Dezembro chegou e, com ele, o Natal.

As voltas que a vida dá são muito interessantes.

Lembro-me de certa vez, ainda criança (pirralho mesmo) e o farmacêutico foi lá em casa aplicar-me uma injeção - naquele tempo era assim, coisas que já não existem mais - e eu, apavorado pela proximidade da agulha, aquele coisa pontiaguda e gigantesca, tranquei-me no quarto.

Meu pai teve de me arrancar à força e foi a maior briga. Segura daqui, bronca dali, apertão acolá até que, enfim, aquele ser hediondo aplicou-me a injeção.

Foi tanta coisa, que nem me lembro se doeu, mas sei que chorei assim mesmo.

E hoje? Ah... é outra coisa. Só para terem uma ideia, doo sangue várias vezes ao ano (máximo de quatro, ok?), tanto que houve uma vez que a atendente foi verificar se eu poderia doar ou se já havia extrapolado os limites.

Agulhas? Nunca mais foram tão grandes como aquela. Trauma completamente vencido.

É, são as voltas que a vida dá.

Com a figura do Papai Noel não foi diferente. Eu, assim como muitas das criancinhas por este mundão afora, tinha um tremendo pavor de me aproximar de Papai Noel, quando o bom velhinho ia lá em casa então, era o maior sufoco. Onde me esconder?

Que presente que nada, aquele ser de outro mundo me apavorava. Muito estranho aquele velho todo de vermelho, longa barba branca, gorro na cabeça e no maior calorão. Chegar perto? Nem pensar.

Era o dito cujo aparecer lá em casa e estragar a festa. Meus pais, acho, acabaram desistindo, pois nunca mais vi aquela figura grotesca que só servia para assustar.

Nas lojas, na TV era outra coisa. Via-o como o bom velhinho e tudo o mais, mas, ao vivo e em cores.... JAMAIS!

Mas, são as voltas que a vida dá.

Há alguns anos, em todo Natal eu banco o Papai Noel em um determinado dia e o que vejo? Algumas criancinhas, assim como eu lá nos antigamente, chorando, esperneando e nada de querer se aproximar do velhinho aqui. E olha que sou um Papai Noel do tamanho certo, daqueles que nem precisa de enchimento na barriga.

Quando acontecem os choros, lembro-me de meu tempo de criança e tenho ainda mais paciência para a criança ver naquele bom velhinho um ser amigável, que está ali para dar-lhe um presente de Natal.

Sabe o que é engraçado? Por mais voltas que a vida dê, a fala é praticamente a mesma: "Ele é bonzinho..."; "Ele vai lhe dar um presente de Natal...". E a criança também não mudou quase nada: continua olhando com um olhar de desespero, não escuta nada e chora a valer - chegar perto? Nem pensar.

Ao menos agora, eu não choro mais. Divirto-me muito e, empiricamente, compreendo o choro das criancinhas de agora.

Mas Papai Noel é assim mesmo. Tem de estar pronto para o que der e vier e dá-lhe paciência que o Natal está chegando.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma manhã no Museu

M A S P

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Hoje, em São Paulo a trabalho, aproveitei uma janela que se abriu entre uma reunião e outra e resolvi fazer uma visita ao MASP.

Não sei por quantas vezes passei em frente a este Museu, aproveitei a sombra do famoso vão livre de mais de 70 metros e nunca, repito, nunca entrei para uma visita.

Hoje ele não me escapou e, parecendo que os céus diziam amém às minhas pretensões, ainda economizei os R$ 15,00 da entrada, pois a Samsung está bancando todas as entradas até o dia 28 de novembro. Entrei "de grátis".

O passeio entre Rembrandt, Picasso, Van Gogh, Renoir, Rodin e outros memoráveis estrangeiros, e também entre brasileiros famosos como o itanhaense Benedicto Calixto ou o ituano José Ferraz de Almeida Júnior, além de - para mim - desconhecidos pintores lá dos séculos XII; XIII; XIV foi algo indescritível.

Não dá para descrever o sentimento pelo qual fui acometido ao apreciar cada quadro, cada escultura, enfim, cada peça daquelas salas de exposição.

Só em uma sala vi quadros dos quais o mais novo é mais velho que o nosso Brasil - logo na entrada uma estátua grega, de mármore, datada do século IV antes de Cristo.

Ver aqueles olhos acompanhando silenciosamente nossos passos é bastante intrigante. Se vamos para a esquerda do quadro, lá estão eles, fixos em nós. Se vamos para a direita, a mesma coisa.

Sem me conter e sem ter com quem dividir aquele momento, contrastando com o cenário e o meio em que estava, lancei mão da tecnologia atual e, via celular, liguei para casa, afinal precisava compartilhar, ao menos um pouco, com as pessoas que mais amo nesta vida - minha mulher e filhas tinham de estar lá comigo.

Com a mais velha ao telefone, até falei que iria parar com a visita para voltar lá com elas. Bronca certa e na hora, do tipo: "de jeito nenhum. Está aí, aproveite e veja tudo - sabe-se lá quando é que a gente vai!"

E lá fui eu, travar uma amizade com os grandes mestres de tempos passados e alguns hodiernos, como Tomie Ohtake que também se faz presente.

O arrependimento de não ter entrado antes foi inexorável, mas, como diz o velho ditado, antes tarde do que nunca. O prazer sobrepujou o arrependimento, que foi para o espaço, e curti o passeio cultural com sei lá qual sentimento. Prazer? Encantamento? Deslumbre? Seja o que for, foi muito bom.

Se você está no mesmo barco que eu estava, fica um conselho: não perca tempo e, principalmente, a próxima oportunidade: Vá ao MASP!

Vou até facilitar:

MASP

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 - São Paulo - SP

Próximo à estação do metrô Trianon-MASP

Telefone (55 - 11) 3251-5644 / Fax (55 - 11) 3284-0574

Ingressos:
Para público em geral: R$15,00 (valor inteiro)

Para estudantes, professores e aposentados com comprovantes: R$7,00 (meia-entrada)

Menores de 10 e maiores de 60 anos não pagam

Terça-feira: entrada gratuita para o público em geral.

Horários:

Segunda-feira: fechado

De terça a domingo: das 11h às 18h (bilheteria aberta até 17h30)

Quinta-feira: das 11h às 20h (bilheteria até 19h30).

sábado, 6 de novembro de 2010

Salão do Automóvel 2010

A postagem de hoje foge aos parâmetros normais, com mais texto e uma ou duas imagens.

Desta vez, quem manda são as imagens. Fotos tiradas durante visita ao Salão do Automóvel, em São Paulo.

Um dia sofrido em que passei muita raiva e foi quando tive a certeza de querer ser pobre um dia na minha vida (ser pobre todos os dias é uma merda).

Fiquem, primeiro, com uma sequência de imagens de algumas máquinas que ainda poderemos ver pelas nossas ruas, mas, ao menos do meu orçamento, estão longe pra car#@%&... caramba.

Em nossas ruas,

mas em outras mãos

Agora, uma sessão de fotos de máquinas que não veremos tão em breve - carros conceitos em que alguns até estão próximos de serem vistos e outros ainda muito longe.

Longe... muito longe

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vale a pena?

Na maioria das vezes, quando vamos viajar, levamos muito mais do que precisaremos. Imagine-se partindo para uma caminhada longa, você pega a mochila e põe dentro tudo aquilo que supõe ser necessário. Enche-a, sente o peso e pensa consigo... “tudo certo, está leve e eu aguento”.

Realmente, no começo dá para aguentar mas, com o passar do tempo, aquele peso inicial vai se transformando, dando a impressão de estar aumentando. O fardo acaba ficando pesado demais.

Diante da necessidade, se formos espertos, começamos a nos livrar dos acessórios fúteis, daqueles que só fazem peso e ficamos somente com aquilo que realmente vai nos ser útil.

Em nosso viver, também fazemos o mesmo. Guardamos dentro de nós tudo quanto é sentimento e justamente aqueles que mais pesam são os negativos. Raiva, rancor, mágoa entre outros - para que guardá-los?

Eles acabam deixando nossa “mochila” muito pesada e ocupam o espaço daqueles que seriam mesmo muito preciosos. Daqueles que deixariam nosso fardo muito mais leve.

Quando pequenas, minhas filhas ouviam de mim que se caíssem, não perdessem tempo chorando e nem dessem “Ibope” a um possível machucadinho, pois aí estariam perdendo tempo para continuar a brincar e o machucado doeria mais.

É a mesma coisa, damos atenção àquilo que nos atrapalha, o lado ruim atua mais veementemente, e deixamos de viver de forma mais intensa. Deixamos de sorrir para dar esta ou aquela bronca, para reclamar disso ou daquilo. Ora, sorrir é bem melhor até para exercitarmos os músculos da face.

Jogue fora os rancores, os ódios, os sentimentos negativos, esvazie seu fardo dos pesos pesados nem que seja para somente um experimento. Com certeza o dia a dia será vivido mais prazerosamente.

Invista tempo e sentimento com o que vale a pena e não os desperdice com o que não vale.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Educação - um ponto de vista bem particular

Cenas verdadeiras que aconteceram em Santos:

Cena 1 - na escola

O menino A põe o dedo em suas próprias fezes e depois o esfrega no nariz do menino B dizendo algo como: - Isso é para você sentir meu cheiro o dia inteiro.

Na sequência, claro, é advertido pela professora que o coloca nos fundos da sala, como castigo, informando que ele não lavará as mãos para que sinta o próprio cheiro também.

Na revolta do menino A, ele é conduzido à diretora, que chama a mãe.

A mãe é informada que o menino está suspenso e que não deve ir à escola no dia seguinte, pois não assistirá às aulas.

No dia seguinte, comparecem à escola, a mãe; o pai; a avó e a psicóloga do menino A e, discutindo com a diretoria do colégio, dizem apenas que "foi uma brincadeira".

Cena 2 - aula particular

O menino de apenas sete anos precisa de reforço e, para isso, recebe aulas particulares três vezes por semana.

Desligado durante as aulas, tem a atenção chamada pela professora particular que procura ensinar o menino.

Quando a mãe vai buscá-lo, às vezes acontece uma certa negociação entre mãe e filho para que ele assista à próxima aula. Um dia ele simplesmente não "está a fim" de ir à aula particular e... não vai.

Cena 3 - faculdade de jornalismo (esta eu presenciei)

Início do curso, a professora de Língua Portuguesa está dando aula quando um aluno entra na classe com cerca de 40 minutos de atraso e, sem pedir licença e sem qualquer cerimônia, passa pela frente da professora que dá um passo atrás para não ser literalmente atropelada.

Pareceu que, para o aluno, não havia absolutamente ninguém ali.

Como está a educação dos filhos e quem manda hoje?

Nos velhos tempos, em que eu estava no ginásio, quando a diretora ou outra professora entrava em nossa sala de aula, toda a classe se levantava em respeito.

Não digo que cheguemos a este ponto, mas a figura do professor tem de ser respeitada, afinal, quase todos não se lembram dos ídolos que vieram e passaram, mas da primeira professora, com certeza se lembram, assim como de vários outros, pois fizeram diferença em nossas vidas.

Sou radicalmente contra as crianças entrarem na escola chamando as professoras de "Tia", para mim, isso confunde a figura da mestra com a daquela tia de verdade que mima e brinca.

Creio que Professora tem de ser chamada de senhora, dona ou afins, impondo-se automaticamente um limite e um respeito que a dignifiquem como a mestra que precisa ser.

Excesso de proteção cria marginais. Qualquer criança tem de aprender a ouvir os nãos primeiro em casa para saber ouvi-los fora. Tem de conhecer os limites de cada um, primeiro em casa, para saber respeitá-los fora. Tem de aprender entre o certo e o errado, primeiro em casa, para saber aplicar fora.

Os 10 mandamentos para se criar um marginal:

1 - Dê tudo o que ele quiser.

2 - Ache graça quando ele falar palavrões.

3 - Nunca lhe dê orientação religiosa.

4 - Discuta e brigue na frente dele.

5 - Junte tudo o que ele deixar desarrumado.

6 - Mime-o, superproteja-o e o abarrote de brinquedos e dinheiro.

7 - Aceite ele exigir algo em troca do que fizer, como tarefa escolar, arrumar a cama em que dorme, etc.

8 - Dê-lhe sempre razão, colocando a culpa nos outros. Seu filho sempre tem razão, sempre está certo. Exemplo: Se ele for reprovado na escola, a culpa é da professora.

9 - Seja um pai ausente. Não acompanhe a vida dele.

10 - Não o elogie, não lhe dê carinho e amor.

E você, que acha disso? Deixe um comentário aqui no Blog.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Jardins da orla da praia de Santos

O jardim da orla de praia de Santos é o maior do mundo e assim foi inserido no Guiness Book.

Além de grande, é muito bonito e cheio detalhes que nos passam despercebidos.

A montagem abaixo foi feita com algumas das fotos que tirei desse nosso grande jardim em um belo domingo de sol.

Acho que vale a pena gastar 5 minutinhos para apreciar o que é belo.

O jardim com 5.335 metros de comprimento e área de 218.800 metros quadrados é mais uma idealização de Saturnino de Brito - ele não foi "só canais".

Quer ver no Youtube? Clique aqui!

PS.: Comentários? Aceito, mas já aviso: sei que está longo... 5 minutos é demais mesmo então, sobre isso não precisa reclamar. rrssss

domingo, 3 de outubro de 2010

Aprender

 Quase tudo que temos pode nos ser tirado, mas há algo que fica e levamos conosco até a morte: o saber. Tudo aquilo que nosso cérebro registra, lá permanece, às vezes - dependendo do caso - inacessível, mas lá está.

É o saber, juntamente com a experiência advinda quando o colocamos em prática, que nos tira de enrascadas e, após um tombo inevitável que possamos levar, nos faz voltar ao patamar em que estávamos ou mesmo galgar um superior.

Com uma capacidade de armazenamento de dados superior a qualquer computador, nossos processadores trabalham vinte e quatro horas por dia e estão sempre captando algo novo.

Para a cabeça, não há remédio melhor que o exercício mental e isso não se compra em farmácias, mas pode ter um preço muito caro para alguns, já que é preciso força de vontadee pensar... pensar bastante.

O bom é que podemos fazer isso nos distraindo, como jogando um Sudoku ou outro joguinho que nos obrigue a raciocinar bastante.

Aprender a aprender também é fundamental. Saber ouvir, colher dados e buscar sempre, sem qualquer tipo de preguiça mental.

A fome de aprender, sem radicalismos ou fanatismos, fará com que nunca estejamos satisfeitos, evitará a estagnação e, portanto, só tenderemos a crescer e, sobretudo, escolher a melhor opção acerca do caminho a seguir quando a vida nos colocar em uma das várias encruzilhadas que se nos apresentam.

Aprenda e monte de forma correta o quebra cabeças de sua vida, sabendo sempre escolher a peça certa para cada momento dela.

domingo, 26 de setembro de 2010

O melhor lugar

Texto adaptado a partir de uma antiga piada... por que não?





Quando vi Ana Maria pela primeira vez, fazendo compras em um dos vários shoppings da capital paulista, senti que ali estava minha alma gêmea, minha cara metade.


Sim, Ana Maria era a nora com quem minha mãe sempre sonhou.


O coração bateu forte, dando todos os alarmes e lá fui eu... à caça.


Mas, agora era diferente, era para conquistar a mulher da minha vida e não apenas uma simples aventura.


Quando pensei em jogar todo o meu charme pra cima dela, tive uma surpresa mais que agradável: a recíproca era mesmo verdadeira. Ela sentira o mesmo por mim, numa magia que até hoje não consigo entender. Obra do cupido? Haveria uma flecha cupideana separada para nós?


Não sei, só sei que nos sentamos lá na praça da alimentação e por lá ficamos. Conversando e matando nossas curiosidades até que os seguranças nos convidaram a sair, pois o shopping ia fechar.


Levei-a para casa e lá conheci meus futuros sogros e minha cunhadinha... Ah... minha cunhadinha.


Tudo foi muito rápido e em dois anos estávamos com o casamento marcado e eu, mesmo com a certeza de haver encontrado a mulher certa, mantinha a cunhadinha sempre em meus pensamentos.


Não era para menos. Desde aquela noite em que nos conhecemos, ela sempre se mostrou atrevidamente bela, sem pudores em expor seus atributos e, dentro do possível, mesmo com os pais ou Ana Maria por perto, lançava-me olhares descarados, convidando-me ao prazer carnal.


Uma tarde, sozinhos em casa, ela se jogou sobre mim, intimando-me a subir as escadas. Algo que ela fez, exibindo as coxas maravilhosas por baixo daquela minissaia que nada escondia. Lá do alto, lançou-me um olhar mais que atrevido, tirou a calcinha e jogou-a para mim.


Que fazer? Sozinhos ali? Pensei em Ana Maria, nos sogros e na cunhadinha. Dane-se. Saí correndo da casa, já com as chaves do carro nas mãos.


Surpresa ao sair. Meus sogros e Ana Maria estavam ali, no portão de entrada, com enormes sorrisos nos rostos.


O sogrão abraçou-me bem apertado e elogiou-me dizendo que agora tinha certeza de que eu era o homem certo para a filha dele, que eu era fiel, que não havia sucumbido ao teste que bolaram para se certificarem disso.


Ana Maria foi logo dizendo nunca haver acreditado que eu pudesse ser-lhe infiel, que o teste era obra do pai e assim o exigira. Que me amava etc e tal.


Abracei-a dizendo juras de amor, pois só ela importava para mim. O teste? Não tinha qualquer importância, afinal ele só provara o amor que sentia por ela.


Entramos na casa para comemorar e eu, todo feliz, em meus pensamentos somente agradecia o fato de nunca guardar camisinhas na carteira e, sim, no carro.


Que maravilha de ideia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quero ser criança


Nove anos apenas
Dorme... sonha..
Brinquedos, folguedos
Bonecas e amigos
.
De repente, o sol nem nasceu
E, de um sacolejão, é acordada
Que brinquedos? Que alegria?
Que nada.

É hora de roça
Mato, cana e boia fria
No sonho ficou a alegria
Para a vida...

Só uma lágrima corria
A infância está indo
Levando consigo a esperança
Deixando no ar uma pergunta

Quando poderei ser criança?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O segredo de Dagoberto



Dagoberto não era um urubu como outro qualquer. Ele era reverenciado e respeitado por todos os outros urubus como sendo o mais corajoso deles.


Por quê? Simplesmente pelo fato de sempre estar voando a baixa altura, entre os carros, muros, casas e, principalmente, entre os terríveis humanos que - assim pensavam os urubus - estavam sempre prontos a tentar abater qualquer ave que passasse voando por perto, pelo simples prazer de vencê-la, matando ou não.


Mas, com Dagoberto tudo era diferente. Humanos por perto ou não, lá estava ele andando pelo chão, voando baixo, tirando finas deste ou daquele veículo, causando inveja aos demais. E ele, mostrando-se orgulhoso, gabava-se muito disso.


De onde tirava tanta coragem? Como podia arriscar-se de tal maneira? Indagavam os amigos que só se aproximavam do solo para comer uma ou outra carcaça e, mesmo assim, quando não havia nenhum sinal de perigo à vista e a fome os obrigava.


Todos sabiam que o corajoso urubu guardava um segredo a sete chaves - justamente o segredo de sua coragem extremada que fazia não se importar com a presença do terrificante homem.


Contudo, absolutamente ninguém conseguia extrair o tal do segredo, nem a namorada, a fogosa Amélia ou Ambrósio, o amigo mais chegado e confidente.


Dias vinham e dias iam e lá estava o destemido Dagoberto, demonstrando a coragem que lhe era peculiar. Se morasse no Rio de Janeiro, com certeza seria sucesso no Maracanã em dia de jogo do Flamengo.


Mas, Dagoberto morava em Santos e apreciava a tranquilidade de poder comer um peixinho à beira d'água, como sempre, sem temer ninguém. Na região, considerava-se o maioral, alardeava isso com soberba, afinal era destemeroso a ponto de mesmo o urubu-rei esperá-lo para começar a comer.


Será mesmo que ele não tinha medo de nada e de ninguém? Puro engano.


Mister M, quando passou pelas bandas da Baixada Santista, desvendou o mistério de Dagoberto e, claro espalhou para todo mundo:


- Quando ainda era branco e tinha apenas algumas peDagobertinhonugens ele caíra do ninho e assim, o grande corajoso que não temia os humanos e era o orgulho da raça, simplesmente voava baixo porque tinha mais medo de alturas que do bicho homem.


Coragem? Que nada, puro pavor.


Dagoberto? Nunca mais foi visto por aqui...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chorei de novo... bem, quase.

Como é gostoso amar...

Noite de 13 de julho de 2010. Sozinho em casa, eu e a Hanna, pois a mulherada foi fazer um lanche na casa da Marisa (amiga mais que de infância da dona Rita), para mais um encontro das Luluzinhas.

Algo, não sabia o quê, me incomodava. Assisti a um dos filmes da nossa "grande e imensa" cinemateca, sem vontade. Passeei pelos canais da NET, sem achar nada de interessante... Êta coisa chata.

Lembrei-me então de três DVDs especiais que temos em nossa "vastíssima" cinemateca, os dois dos aniversários de 15 anos da Camila e da Natália e o das Bodas de Prata do casal.

Bodas de Prata. 25 anos! Rever as cenas, todos os bons amigos reunidos, lembrar que o padre Júlio (que nos casou) não apareceu, como combinado, para a benção e improvisamos, com certeza iria ser legal.

Liguei o DVD, coloquei o disco, comecei a ver as cenas, outras cenas passando simultaneamente pela minha cabeça e o nó veio. Um nó gostoso.

Não veio um daqueles choros copiosos, com litros de lágrimas despejadas, mas limitou-se a este nó e a um sentimento bastante puro e gostoso que deixou meus olhos marejados. Que pena que estava sozinho. Ou não, vai que foi justamente o fato de estar só que fez despertar este sentimento.

Um dos presentes que ganhamos naquela noite de sexta-feira, dia 17 de setembro de 2004, já que no sábado estaríamos indo para uma segunda Lua de Mel, desta feita em Maceió, foi do amigo Levi, meu padrinho de casamento há, claro, 25 anos.

Ele e a Cida, sua mulher, nos deram uma grande placa de prata na qual estão os dizeres (lidos ao vivo e em cores):

"Rita e Carlos, que estas Bodas de Prata se tornem o início de um namoro e que esta data se repita por muitos e muitos anos de namoros e lua de mel.

É o que desejamos para nossos Amigos de Coração,

Levi e Cida - 15 de setembro de 2004"


Terminada a leitura, claro que me lembro pois acabo de assistir ao vídeo, minhas palavras foram:

Bacana cara, bacana porque você tocou no ponto certo, a palavra namoro. Não é porque casamos que deixamos de namorar, afinal é isso que toca um casamento.

Namoramos há 31 anos e faz uns 30 anos que ela me deu um daqueles livros de recordação para que eu escrevesse ali qualquer coisa. À Da Vinci, escrevi ao contrário, no final do livro, algo parecido com:

Se falar para você, como te amar, é difícil,

Escrever, impossível deve ser

E isso até hoje trago comigo. Ela meu deu muito, ensinou-me muito e deu dois tesouros maravilhosos (...) e finalizei dizendo: Amorzinho, de coração, te amo pra caramba.

Hoje estamos casados há 30 anos, 9 meses e 28 dias e é com orgulho que posso olhá-la bem dentro dos olhos, dizer que ainda a amo, na tranquilidade de quem se manteve fiel todo esse tempo. Se olhei para mulheres bonitas, sim, claro, mas todas as mulheres do mundo, juntas, não valem a mãe de minhas filhas, aquela com quem comecei a namorar em 17 de maio de 1973, quando ela tinha 13 aninhos, e me deu a honra de ser seu marido seis anos e quatro meses depois.

Nem sei se mereço tudo isso que ela me dá. Passamos muitas coisas boas e más, momentos até bem difíceis e ela sempre junto comigo sem me abandonar ou arredar pé.

Rita Cristina, te amo mesmo. Você é minha VIDA!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Copa 2010... já era!

Achei no meio de meus arquivos o acróstico abaixo que havia feito pensando que, apesar dos pesares, a nossa outrora gloriosa seleção canarinho pudesse ser campeã, trazendo a Copa para casa neste ano.

Bem, se fiz um "pré-copa", por que não fazer um "pós-copa" e publicar no blog?

Vimos muitos times desclassificando-se, mas nenhum como a seleção brasileira que se tornou uma desclassificada no exato sentido da palavra. Que time é esse que amarela ao tomar um gol?

Para mim, a seleção só jogou de verdade contra o Chile e fez um bom primeiro tempo contra a Holanda. Só!

Chega de papo e vamos aos acrósticos:


... Pré-copa

A COPA DO MUNDO É NOSSA

Alguns acham que não

Cá entre nós, até pode ser

Ou pode não ser

Pode acontecer, sim

Acho mesmo que vai dar

Dunga é quem decide

Os melhores que vai levar

Mas o povo vai perguntar

Ué... por que não levou Fulano?

Nada de levar o Sicrano?

Dunga não tá louco de fato

Ou o Brasil vai pagar o pato

É bola na rede

Não na nossa, claro

Olé no campo

Seleção no ataque

Sai fora azar...

A Copa do Mundo é nossa





... Pós-copa

AMARELAMOS

Argentina e outros times

Mais fracos que o Brasil

Alcançaram a glória na derrota

Respeita-se quem perde jogando

E o Brasil? Foi amarelando

Lastimável nosso segundo tempo

Acéfalo de banco e "professor"

Metemos o rabo no meio das pernas

O "glorioso" treinador?

Saiu, fugindo de fininho


O Pior: somos 190 milhões de Mães Dinahs... tudo que o previmos e temíamos, aconteceu. Dá-lhe Felipe Melo & Cia.


Concordando ou não, deixe sua opinião!

domingo, 30 de maio de 2010

Comemore - O primeiro dia de nossa vida sendo nossa


Sábado, 29 de maio de 2010

149o. dia do ano

Hoje a nossa vida deixa de pertencer ao Leão Brasiliense e passa a ser nossa, por isso... COMEMOREM!

Até agora todo o dinheiro que ganhamos foi parar na boca de um certo espécime da espécie felinus-brasiliensis-esfomeadus, um grande felino que devora tudo o que ganhamos nos primeiros 148 dias do ano. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Isso mudou um pouco de uns tempos para cá, pois o mesmo Instituto informa que na década de 1970 esse período era equivalente a 76 dias - quase metade. Êta Leão faminto este que agora anda à solta por aí.

Não é legal sabermos que esse tempo todo nós dispensamos para também sustentar políticos federais, estaduais e municipais e toda uma gama de aproveitadores que, juntos, fazem uma festa a bordo de um grande trem da alegria?

Em um ano de eleições presidenciais e, principalmente, do senado, seria muito bom pensarmos nisso, analisarmos o quanto esse Leão precisa ser faminto e qual regime poder fazer para não engordar tanto.

Para dar um aumentozinho a mais no salário mínimo é a maior briga, mas para aumentar os próprios salários já fizeram uso até da famosa calada da noite, com a maior cara de pau.

Por que um político precisa ganhar tanto e ter tantas regalias, enquanto nós, pobres mortais, ficamos jogados à própria sorte com um sistema de saúde obsoleto que não nos dá o mínimo atendimento, com tantos tetos fazendo falta e outras mazelas?

Já não é hora de pararmos com isso?

Renda

Só por curiosidade, por renda, os dados do IBPT apontam o seguinte:

1) Trabalhadores com renda até R$ 3 mil, o número de dias para pagamento de tributos é de 141.

2) Quem ganha entre R$ 3 mil e R$ 10 mil trabalha 157 dias para conseguir arcar com os tributos.

3) Quem tem renda acima de R$ 10 mil, o período de dias de trabalho cai para 152.

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domingo, 23 de maio de 2010

Sim ou Não? Cara ou coroa?

Ser Feliz

Pois é, tudo tem mais de um lado, podemos ficar com o lado ruim ou com o bom, é uma questão de escolha, de ponto de vista. É usar nosso livre arbítrio.

Dá para notar que quanto mais choramos, mais choramos e quanto mais rimos, mais rimos. Se rir é bom, por que chorar?

Chorar? Só se for de felicidade.

Hoje em dia, quando muito se combate o fumo como um grande vilão (não vamos dizer que não é, sabemos dos prejuízos que ele causa, mas esse é outro assunto), estamos talvez ignorando outros fatores determinantes para o aparecimento de cabelos brancos: a depressão; o choro; a reclamação, isso é, a apologia ao lado ruim da vida.

Meus amigos, por que chorar se temos muito que agradecer?

De tanto reclamar, acabamos nos tornando uma pessoa chata, daquelas que não têm outro assunto senão “chorar” por isso ou aquilo.

E se começássemos a agradecer por tudo aquilo que temos e ocupássemos nosso tempo em busca do que ainda falta conquistar em vez de ficar reclamando da vida?

Basta dar uma olhadela para o lado e fazer uma pequena comparação e poderemos ver e sentir que nossa posição é muito melhor do que vemos por aí, seja qual for a situação em que estejamos, sempre haverá alguém pior e, mesmo assim, sorrindo para a vida.

Quando nascemos, só nós chorávamos e todos sorriam. Pois bem, vivamos de forma tal que, ao partirmos desta vida (que demore bastante), todos chorem e somente nós sorriamos. Será bem melhor.

Ah sim, quer melhorar ainda mais?

Gaste, ou melhor, invista parte de seu tempo em praticar algumas ações altruístas, por menores que sejam. Aproveite cada oportunidade para dar passagem a alguém, levar as sacolas para uma senhorinha, cumprimentar – com sorriso - a quem encontrar pelo caminho...

Uma garantia posso dar: com esses pequenos gestos altruístas, sentimo-nos mais leves e cada vez mais felizes.


Qual sua opinião? Deixe aqui um comentário a respeito.

sábado, 8 de maio de 2010

Brincando com a nossa língua

Você sabia...

Que a pessoa pode ser insipiente por ser incipiente?

Que o sinema não vai ao cinema?

Que nem todo inapto é um inepto?

Que aquele homem formidável, do qual todos gostavam, morreu em um acidente formidável?

Que a poligenia não pode causar uma poliginia? Ou pode?

Que você pode fazer uma apólice para o seu pólice? Mas não confunda, pois nada tem a ver com a apólise.

Que o covarde cansado pode se apoltronar ao apoltronar-se?

Que eu não aporia minha assinatura na aporia alheia?

Que você pode aprazar os amigos a fim de aprazer os mesmos?

Que nem tudo o que é vendível é vendável?

Que ela estar ébria é ter caído na ébia?

Quem nem tudo que se aprende, se apreende.

Que quem tem faculdade para o estudo sai-se melhor em uma faculdade?

Que nem sempre uma boa facundidade garante uma boa fecundidade?

Que você pode declinar de reclinar?

Que para decorar você não precisa decorar nada? É só ter bom gosto.

Que você pode caçar quem cassar?

Que o ideal é ter um ideal?

Que se o cacaulista for bom calculista, pode ganhar um bom dinheiro?

Que você pode fazer uma ratificação de uma retificação? Ou vice-versa, mas aí é mancada dupla?

Que é bom discriminar os prós e contras para descriminar alguém?

Que quando ele ideia, o resultado pode não ser o ideal?

Que quando há abundância de bundas é por que a bunda abunda? Ou será por que abunda a bunda? Dúvida!

Contribua -> Deixe uma frase deste tipo na caixa de comentários! Tks.