domingo, 3 de outubro de 2010

Aprender

 Quase tudo que temos pode nos ser tirado, mas há algo que fica e levamos conosco até a morte: o saber. Tudo aquilo que nosso cérebro registra, lá permanece, às vezes - dependendo do caso - inacessível, mas lá está.

É o saber, juntamente com a experiência advinda quando o colocamos em prática, que nos tira de enrascadas e, após um tombo inevitável que possamos levar, nos faz voltar ao patamar em que estávamos ou mesmo galgar um superior.

Com uma capacidade de armazenamento de dados superior a qualquer computador, nossos processadores trabalham vinte e quatro horas por dia e estão sempre captando algo novo.

Para a cabeça, não há remédio melhor que o exercício mental e isso não se compra em farmácias, mas pode ter um preço muito caro para alguns, já que é preciso força de vontadee pensar... pensar bastante.

O bom é que podemos fazer isso nos distraindo, como jogando um Sudoku ou outro joguinho que nos obrigue a raciocinar bastante.

Aprender a aprender também é fundamental. Saber ouvir, colher dados e buscar sempre, sem qualquer tipo de preguiça mental.

A fome de aprender, sem radicalismos ou fanatismos, fará com que nunca estejamos satisfeitos, evitará a estagnação e, portanto, só tenderemos a crescer e, sobretudo, escolher a melhor opção acerca do caminho a seguir quando a vida nos colocar em uma das várias encruzilhadas que se nos apresentam.

Aprenda e monte de forma correta o quebra cabeças de sua vida, sabendo sempre escolher a peça certa para cada momento dela.

Um comentário:

Mariana Dias disse...

É, aprender é um desafio. Eu tenho um sério problema de memória, então é melhor eu fazer muito sudoku e jogo da memória pra não acabar desmiolada na velhice...haha Achei bacana essa história da peça, de achar o caminho nas encruzilhadas...mas às vezes acho que quanto mais velha fico (e com isso, acredito que vou ganhando algum conhecimento, mesmo que inconsciente), mais confuso fico, sem saber ser firme e focada no que escolher. Deve-se saber não só armazenar o conhecimento, mas tamném usá-lo. Adorei o texto Carlão!