domingo, 29 de maio de 2011

Tá reclamando do quê?

Nick

Reclamar é fácil, tão fácil que mesmo sem perceber, fazemos isso o dia inteiro.

Mas, temos mesmo de que reclamar?

É custo de vida alto, políticos corruptos,  CET, dívidas, se chove porque chove, se não chove porque não chove, a perna dói, cansaço e por aí vai.

Profissionais da reclamação perdem de cara, afinal quanto mais você reclama, mais vai reclamar, ao contrário de que quanto mais você agradece e sorri, mais vai agradecer e sorrir.

Mas, não vamos dar uma de livro-de-auto-ajuda que este não é o espírito deste Blog, vamos apenas mostrar um bom exemplo para que depois pensemos duas vezes se vamos ou não reclamar.

Com vocês, o senhor Nicholas James Vujicic, ou simplesmente  Nick Vujicic:

Aos reclamadores de plantão: não é para ter pena não. É para ter inveja

sexta-feira, 13 de maio de 2011

17 anos e ainda emociona

Ayrton SennaQuando vi o trailer de SENNA no cinema logo pensei: tenho de assistir a este documentário.

Mas a vida dá algumas voltas que não entendemos, o tempo passou, o documentário também e eu não o vi.

As voltas continuaram e, nesta semana, o dito cujo caiu em meu colo. Um amigo estava vendendo o DVD e não me permiti deixar que passasse em branco novamente. Comprei!

Sozinho em casa, lancei mão do disco e, finalmente, comecei a assistir ao documentário, relembrando as artes e artimanhas de Senna durante os anos em que ele dominou as pistas da Fórmula 1 - para desespero dos Balestres e Prosts da vida.

Abrindo um parêntese:

Curto Fórmula 1 desde os tempos em que Emerson Fittipaldi abriu as portas desse esporte para o Brasil. Desde quando as primeiras corridas vieram, sem valer para o campeonato, e aconteceram em São Paulo, Porto Alegre (aqui com um detalhe sombrio - a morte de Giovanni Salvati durante a prova) e, se não me engano, outra em Brasília.

Era o início da década de 1970.

Desde então, acompanho - com brasileiros vencendo ou não - as corridas. Passei pelos Fittipaldis, Moco (José Carlos Pace), Nelson Piquet, Barrichello e outros que não se deram tão bem, como André Dias Ribeiro ou Ingo Hofmann, mas nenhum deles chegou perto de Ayrton Senna da Silva.

Senna fez tanta diferença que o autódromo de Silverstone, na Inglaterra, passou a ser chamado de Silvastone pelos próprios ingleses - só porque um jovem endiabrado ganhava tudo por lá... e mais um pouco.

Fecho o parêntese para voltar ao documentário.

SENNA é um documentário que se você não assistiu, assista!

Embora não faça referência a toda a trajetória de Senna, pois é contido apenas na Fórmula 1, mostra o que foi esse brasileiro e a qualidade dele como piloto (pena que era corinthiano, mas ninguém é perfeito).

Uma frase fica marcante - quando ele se refere às corridas de kart em que diz algo como "lá não havia dinheiro ou política, era só corrida", o que na Fórmula 1 é impensável; o documentário mostra isso e Mônaco é prova incontestável.

A política atuou forte na corrida em Mônaco, quando um jovem desconhecido de nome Silva estava para vencer no principado - e com um calhambeque de uma equipezinha chamada Tolemann (depois, Benetton ...). Como poderia? Claro, terminaram a corrida antes, "por causa da chuva", e o "grande" Alain Prost ganhou.

Não sou um chorão cinematográfico. Pelo que me lembro chorei apenas uma vez no cinema - quando assisti à Cor Púrpura, mas, agora, revendo as cenas do acidente e todo o desenrolar, apareceu um nó na garganta e os olhos ficaram marejados. Não, as lágrimas não Sennaescorreram, mas que emocionou, emocionou.

Neste mês de maio faz 17 anos que ele fez a pole position em sua última corrida. Como, depois de tanto tempo após aquele fatídico 1o de maio de 1994, a emoção ainda aflora? Deve ser o respeito tanto pelo esportista quanto pelo homem que foi.

Mas insisto na ideia: se você ainda não assistiu a esse documentário, não perca mais tempo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quem soltou a Bruxa?

Este não é um Blog esportivo, mas é totalmente eclético e, depois de ontem, como não falar nada a respeito?

Cara, que quarta-feira foi essa? Realmente uma Miércoles, se é que me entendem... rrsss

Internacional dançou, Grêmio rodou, Fluminense foi para o escanteio e o Cruzeiro, logo o Cruzeiro que eu achava ia ser campeão desta Libertadores, foi para o espaço.

O Internacional jogava em casa, preparando-se para uma próxima rodada - para o GRENAL, a maior batalha do Sul. O primeiro jogo foi 1X1 e bastava um empate sem gols ou uma vitória simples por 1X0. O gol logo no primeiro minuto do jogo deu uma grande vantagem ao Internacional, mas e a Bruxa?

Ela sobrevoou o Beira Rio durante os cinco primeiros minutos do segundo tempo e em cerca de 300 segundos o Inter tomou uma virada que foi até o apito final. 1X2 para o Peñarol e adeus GRENAL. Festa em Santiago - os torcedores do Grêmio ficaram eufóricos.

Gremista eufórico? Bem, como vimos, não durou muito.

O Grêmio, tido como imortal, foi o único brasileiro que entrou em desvantagem e precisava brigar de verdade contra o Universidad para chegar ao GRENAL, já que, pensavam, o Internacional passaria pelo Peñarol em Porto Alegre.

Mas, aos 41 minutos do segundo tempo, Mirosevic fez 1X0 para os chilenos e provou que o Grêmio não é tão imortal assim.

Pois é, nem um, nem outro e... adeus GRENAL.

Aí vem o caso do Fluminense. Fica uma pergunta: por que o time não entrou em campo? Será que ao ganhar de 3X1 no Rio acharam mesmo que administrar um 0X0 ou um placar menor seria garantia de conseguir a vaga? Enganou-se quem pensou que o Libertad era "made in Paraguay" e o placar de 3X0 foi a pá de cal no sonho dos tricolores.

O caso, talvez o mais triste, fica por conta de quem estava com a melhor campanha nesta Libertadores, o Cruzeiro. Tudo ia tão bem que eu tinha a certeza de que os mineiros iriam ser campeões e lutariam contra Barcelona ou Manchester United pelo título mundial.

Triste fim logo em terras mineiras. O Cruzeiro vencera o primeiro jogo na Colômbia por 1X2 e vencer o Once Caldas em Minas não deveria ser uma tarefa das mais difíceis.

Mas o que ninguém esperava era a ousadia do Once Caldas em fazer dois gols no Cruzeiro e mandar a constelação para o espaço, ao lado das Três Marias (constelação de Orion).

Sorte do Santos que jogou na véspera e mesmo num sufoco danado, escapou da saga bruxística da quarta-feira e se classificou - a bruxa ainda não havia sido solta.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Amor via internet

Do alto de sua enorme experiência de vida, já com 16 anos de idade, Toninho não desgrudava do computador.

Era internet praticamente 24 horas por dia e, principalmente, batendo longos papos nos chats.

Numa dessas conversas online, ele se deparou com a “Loira Desencanada”.

Virgem que era, Toninho logo percebeu que com aquele nick ela poderia ser tudo o que ele queria.

Por que não? Com certeza ela tinha experiência e não era conhecida.

Assim seus amigos jamais saberiam que ainda era virgem ou que perdera a virgindade daquela maneira e não nas baladas da vida como a maioria deles - se é que o que falavam era mesmo verdade.

Passou alguns dias trocando mensagens com a moça, que se identificava como jovem, bonita e de olhos claros.

Com a ideia de um corpo bem feito, a imaginação de Toninho não criava asas, era um foguete indo direto ao cosmo.

Depois de um certo tempo, e algumas idas ao banheiro curtindo a imaginação, o rapaz começou a criar coragem e mudou o teor da conversa, tentando passar do virtual para o presencial.

Não é que ela aceitou?

Mas tinham de tomar todos os cuidados, afinal ele era menor de idade e ela, digamos, mais experiente. Como fazer?

As ideias borbulhavam na cabeça do virgem. Planos mirabolantes que, obviamente, não dariam certo e misturavam a vontade com o medo. E se falhasse na hora H?

- NÃO! Nem pensar. Tenho 16 anos, estou em ponto de bala, na minha melhor forma e tudo há de dar certo. Assim pensou Toninho e lá foi ele para mais uma bateria de conversas online com seu amor internético.

Finalmente concordaram que o melhor seria ele lhe fazer uma visita.

Para não levantarem suspeitas – e manterem o segredo de quem era quem – o encontro seria no apartamento de uma amiga dela que morava sozinha e o emprestaria para o tempinho de amor do casal.

Ao chegar, Toninho, por causa de tanta ansiedade, já estava em ponto de bala e mal continha o volume nas calças mas, quando a porta se abriu, broxou na mesma hora e viu seu sonho ir por água abaixo.

- Tia Beth? A senhora aqui?