domingo, 30 de setembro de 2012

Expondo-me

57 anos30 de setembro de 2012, estou completando 57 anos de vida e acabo de ganhar o DVD “Amizade Sincera”, comprado pela Camila a pedido da Natália, a caçula. Originalmente o pedido foi direcionado a um DVD do Almir Sater, mas, segundo o rapaz da loja, não existe DVD do Almir.

Então, a Natália pediu que a Camila visse um daquele cara que canta “caipira pora”. Conversas lá e cá, o vendedor procurou no Google e achou Elis Regina. Não seria.

Até que apareceu um salvador da pátria que lembrou do Renato Teixeira. Salvos pelo gongo!

Pois é, “coisas das antigas” e não comerciais são mesmo pouco conhecidas, mas valem a pena quando se conhece.

Voltemos ao texto.

A Naty, com o Augusto, o namorado corinthiano dela (pois é, nem tudo é perfeito), deram-no a mim.

“Amizada Sincera” foi gravado pelo Renato Teixeira e Sérgio Reis, música autenticamente regional brasileira – o que eu gosto de verdade.

Claro que o disco foi posto de imediato e passei a ver e ouvir as músicas de raiz. Para mim hinos que nos mostram o que é a verdadeira música caipira.

O melhor momento foi ter ficado, por um tempo, sozinho na sala. A saída da Rita para fazer a Hanna dar uma andada lá fora, para o 1 e o 2, a Naty tomando banho e a Camila no quarto, foi na hora certa.

Melhor momento? Sim, porque ver Filho Adotivo, a história de um paizão, e até como foi, com a participação do filho do Sérgio Reis saindo do auditório de microfone na mão e cantando, fazendo as vezes do filho adotivo, foi a gota d’água.

Uma ou duas lágrimas puderam rolar pela minha face sem que ninguém visse – assim não paguei um pequeno mico [rsss]. Emocionado sim, por tudo o que passei e passo na vida - aí tomo o direito de reservar isso aqui dentro de mim, mas digo que ser pai é bom demais.

Por quê? Sei lá, esta música sempre mexeu comigo. Trata da história de um pai que ama incondicionalmente todos os sete filhos, de seu sangue, seis, e um que pegou com menos de um mês.

De algo tenho certeza em minha vida: amar e ser amado pelas minhas três mulheres. Brigamos, discutimos e outras mazelas mais, mas fica a certeza de que nos amamos acima de tudo isso.

Cada uma delas é um presente que Deus me deu para formar uma família, a minha família, da qual me orgulho.

O que este DVD fez foi avivar um sentimento muito legal. Recuperar algo muito, muito bom mesmo.

E tudo isso é só para dizer: Obrigado jovens, por mexerem comigo desta maneira.

Um comentário:

Michelle disse...

Que legal, titio!
Depois quero ver.
Vc mereceu!
Bjs!