sexta-feira, 12 de março de 2010

Vamos falar de eleições?

A propaganda autorizada só tem início no dia 6 de julho, mas todos já começam a se mexer e o eleitor deve começar a fazer o mesmo.

Voto nulo? Que nada! Não jogue o voto na privada. Respeite-o! Não é à toa que os políticos gastam imensas fortunas em busca dele.

O melhor é fazer uma boa análise sobre quem está se candidatando e escolher com cuidado aquele que será merecedor de voto.

Hoje está muito fácil consultar as listas dos envolvidos em falcatruas como o mensalão, mensalinho e outros “ãos” e “inhos” - vários endereços na internet (alguns de muito respeito como o da Veja, por exemplo) dão-nos os nomes e em que se envolveram. Há também o interessante site Congresso em Foco.

Nesse caso, a melhor recomendação é recorrer às velhas máximas de “onde há fumaça há fogo” e “os bons pagam pelos maus”, assim, se um nome foi mencionado, não que o condenemos antecipadamente e sem julgamento, mas... “prevenir é melhor que remediar”.

Lembre-se que você estará contratando um funcionário de alto padrão para a sua “empresa” (que não é outra senão o nosso Brasil), com um recebimento mensal médio acima dos R$ 100 mil, se tudo for computado. Um salário digno de acompanhamento.

Você contrataria alguém tão caro assim e o deixaria inteiramente à vontade para fazer o que quisesse com o seu dinheiro, buscando sempre o melhor para ele mesmo e a sua “empresa” arcando com o prejuízo?

É preciso cultura política, entender como funciona a máquina e passar a cobrar mais. Anos de ditadura criaram uma geração apolítica, pois era impossível querer mexer no vespeiro sem se machucar, mas já é hora de o povo ter consciência de que pode e deve acompanhar e cobrar a máquina administrativa.

É votar e acompanhar o que seu candidato eleito está fazendo e mostrar a ele que há acompanhamento, nem que seja por telefone, carta, e-mail, pessoalmente, sinal de fumaça ou o que for, o importante é ele saber que o eleitor está acompanhando e só aí já será um meio de ele se policiar e melhorar a atuação.

Pode ser um trabalho de passarinho, mas é “de grão em grão que a galinha enche o papo” e assim chegará o dia em que todos estarão sabendo o que se passa e falácias ou retóricas perderão seu poder.

Um comentário:

Marii disse...

Realmente deveríamos ter essa visão de um alto funcionário de uma empresa que nós, brasileiros, contratamos. Talvez assim nos sentiremos mais animados a fiscalizar as ações dos políticos. Outro dia vi que aquela proposta de impedir políticos ficha-suja a se candidatarem novamente a cargos eletivos foi alterada, em alguns pontos, para ser aprovada. É claro, eles mesmos votam e não querem se ferrar. Fiquei com uma raiva, anotei os nomes dos caras que pediram mudança na proposta. Pra mim o negócio tem que ser tolerância zero! haha