quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chorei de novo... bem, quase.

Como é gostoso amar...

Noite de 13 de julho de 2010. Sozinho em casa, eu e a Hanna, pois a mulherada foi fazer um lanche na casa da Marisa (amiga mais que de infância da dona Rita), para mais um encontro das Luluzinhas.

Algo, não sabia o quê, me incomodava. Assisti a um dos filmes da nossa "grande e imensa" cinemateca, sem vontade. Passeei pelos canais da NET, sem achar nada de interessante... Êta coisa chata.

Lembrei-me então de três DVDs especiais que temos em nossa "vastíssima" cinemateca, os dois dos aniversários de 15 anos da Camila e da Natália e o das Bodas de Prata do casal.

Bodas de Prata. 25 anos! Rever as cenas, todos os bons amigos reunidos, lembrar que o padre Júlio (que nos casou) não apareceu, como combinado, para a benção e improvisamos, com certeza iria ser legal.

Liguei o DVD, coloquei o disco, comecei a ver as cenas, outras cenas passando simultaneamente pela minha cabeça e o nó veio. Um nó gostoso.

Não veio um daqueles choros copiosos, com litros de lágrimas despejadas, mas limitou-se a este nó e a um sentimento bastante puro e gostoso que deixou meus olhos marejados. Que pena que estava sozinho. Ou não, vai que foi justamente o fato de estar só que fez despertar este sentimento.

Um dos presentes que ganhamos naquela noite de sexta-feira, dia 17 de setembro de 2004, já que no sábado estaríamos indo para uma segunda Lua de Mel, desta feita em Maceió, foi do amigo Levi, meu padrinho de casamento há, claro, 25 anos.

Ele e a Cida, sua mulher, nos deram uma grande placa de prata na qual estão os dizeres (lidos ao vivo e em cores):

"Rita e Carlos, que estas Bodas de Prata se tornem o início de um namoro e que esta data se repita por muitos e muitos anos de namoros e lua de mel.

É o que desejamos para nossos Amigos de Coração,

Levi e Cida - 15 de setembro de 2004"


Terminada a leitura, claro que me lembro pois acabo de assistir ao vídeo, minhas palavras foram:

Bacana cara, bacana porque você tocou no ponto certo, a palavra namoro. Não é porque casamos que deixamos de namorar, afinal é isso que toca um casamento.

Namoramos há 31 anos e faz uns 30 anos que ela me deu um daqueles livros de recordação para que eu escrevesse ali qualquer coisa. À Da Vinci, escrevi ao contrário, no final do livro, algo parecido com:

Se falar para você, como te amar, é difícil,

Escrever, impossível deve ser

E isso até hoje trago comigo. Ela meu deu muito, ensinou-me muito e deu dois tesouros maravilhosos (...) e finalizei dizendo: Amorzinho, de coração, te amo pra caramba.

Hoje estamos casados há 30 anos, 9 meses e 28 dias e é com orgulho que posso olhá-la bem dentro dos olhos, dizer que ainda a amo, na tranquilidade de quem se manteve fiel todo esse tempo. Se olhei para mulheres bonitas, sim, claro, mas todas as mulheres do mundo, juntas, não valem a mãe de minhas filhas, aquela com quem comecei a namorar em 17 de maio de 1973, quando ela tinha 13 aninhos, e me deu a honra de ser seu marido seis anos e quatro meses depois.

Nem sei se mereço tudo isso que ela me dá. Passamos muitas coisas boas e más, momentos até bem difíceis e ela sempre junto comigo sem me abandonar ou arredar pé.

Rita Cristina, te amo mesmo. Você é minha VIDA!

3 comentários:

Marisa disse...

Acho legal todos esses anos de amor e compreensão.
Fico feliz de participar da vida de vocês.
A Rita é mais que uma irmã pra mim, crescemos juntas e acho que vamos ficar velhinhas juntas.
Adoro vocês...
Ah! A festa da Luluzinha tava ótima...
Marisa.

Marii disse...

Aii sim ein Carlão, fomos surpreendidos novamente! HAHA
Maridão representou! Parabéns pelos 30 anos, e pelos muitos anos que ainda virão!

Anônimo disse...

Lindo texto Carlão! Adoro declarações de amor, mesmo não sendo para mim, sito que minha alma se renova. Obrigada por renovar a minha.
Abraço.

Felicidades nos próximos 25 anos e sempre