Na maioria das vezes, quando vamos viajar, levamos muito mais do que precisaremos. Imagine-se partindo para uma caminhada longa, você pega a mochila e põe dentro tudo aquilo que supõe ser necessário. Enche-a, sente o peso e pensa consigo... “tudo certo, está leve e eu aguento”.
Realmente, no começo dá para aguentar mas, com o passar do tempo, aquele peso inicial vai se transformando, dando a impressão de estar aumentando. O fardo acaba ficando pesado demais.
Diante da necessidade, se formos espertos, começamos a nos livrar dos acessórios fúteis, daqueles que só fazem peso e ficamos somente com aquilo que realmente vai nos ser útil.
Em nosso viver, também fazemos o mesmo. Guardamos dentro de nós tudo quanto é sentimento e justamente aqueles que mais pesam são os negativos. Raiva, rancor, mágoa entre outros - para que guardá-los?
Eles acabam deixando nossa “mochila” muito pesada e ocupam o espaço daqueles que seriam mesmo muito preciosos. Daqueles que deixariam nosso fardo muito mais leve.
Quando pequenas, minhas filhas ouviam de mim que se caíssem, não perdessem tempo chorando e nem dessem “Ibope” a um possível machucadinho, pois aí estariam perdendo tempo para continuar a brincar e o machucado doeria mais.
É a mesma coisa, damos atenção àquilo que nos atrapalha, o lado ruim atua mais veementemente, e deixamos de viver de forma mais intensa. Deixamos de sorrir para dar esta ou aquela bronca, para reclamar disso ou daquilo. Ora, sorrir é bem melhor até para exercitarmos os músculos da face.
Jogue fora os rancores, os ódios, os sentimentos negativos, esvazie seu fardo dos pesos pesados nem que seja para somente um experimento. Com certeza o dia a dia será vivido mais prazerosamente.
Invista tempo e sentimento com o que vale a pena e não os desperdice com o que não vale.
Um comentário:
Adorei o texto Carlao, muito belo, obrigada pela mensagem otimista!!
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