
sábado, 20 de março de 2010
O aniversário de Juvenal

segunda-feira, 15 de março de 2010
O dia em que a barata perdeu
Nojento? Natureza? Hoje talvez eu até possa pensar assim, mas naquela manhã, na casa da minha tia em Moreira César (distrito de Pindamonhangaba), foi apenas diversão para aquele moleque sentado à mesa da cozinha, ao lado do fogão a lenha, vendo a cena enquanto tomava o famoso café com leite e pão com manteiga de toda manhã
Aquele foi um café da manhã que não tomei sozinho. A lagartixa me fez companhia, lá do alto, no teto de treliça. Para quem não sabe, as casas do interiorzão têm teto de treliça nas cozinhas (apenas ripas entrelaçadas através das quais dá para ver o telhado - assim a fumaça dispersa mais fácil).
Por que me lembrei disso? No domingo, 14/3/2010, à noite, na casa da Dona Lúcia, assisti à uma lagartixa dar um bote e devorar uma pequena mariposa que estava se debatendo no lado de fora do vidro da janela da sala, ao alcance daquela boca esfomeada. Não teve perdão - e nem tempo para a fuga. Que vacilo mariposinha!
Pois é, essa cena me remeteu anos atrás - e põe ano nisso, talvez, uns 44 deles - e me lembrei daquele café da manhã na divertida companhia da lagartixa.
Como perdão do trocadilho, era um barato ver aquela cena. A barata se debatia e a lagartixa ficava imóvel. A barata parava e a lagartixa “dava umas engolidas”, mandando a barata gradativamente para dentro - comparando, o bicho era grande e não dava para ser de um bocado só.
É, poderia dizer... é a mãe natureza agindo; o poder do mais forte; lei natural que o homem muitas vezes não entende... ou qualquer coisa bonita e ecologicamente correta, mas, que nada!
Era apenas um moleque, em toda a preadolescência, divertindo-se com a cena. Não sabia o que era ecologia e nem ligava para a tal da natureza.
Só sabia que não foi o dia da barata. Ela perdeu.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Vamos falar de eleições?

A propaganda autorizada só tem início no dia 6 de julho, mas todos já começam a se mexer e o eleitor deve começar a fazer o mesmo.
Voto nulo? Que nada! Não jogue o voto na privada. Respeite-o! Não é à toa que os políticos gastam imensas fortunas em busca dele.
O melhor é fazer uma boa análise sobre quem está se candidatando e escolher com cuidado aquele que será merecedor de voto.
Hoje está muito fácil consultar as listas dos envolvidos em falcatruas como o mensalão, mensalinho e outros “ãos” e “inhos” - vários endereços na internet (alguns de muito respeito como o da Veja, por exemplo) dão-nos os nomes e em que se envolveram. Há também o interessante site Congresso em Foco.
Nesse caso, a melhor recomendação é recorrer às velhas máximas de “onde há fumaça há fogo” e “os bons pagam pelos maus”, assim, se um nome foi mencionado, não que o condenemos antecipadamente e sem julgamento, mas... “prevenir é melhor que remediar”.
Lembre-se que você estará contratando um funcionário de alto padrão para a sua “empresa” (que não é outra senão o nosso Brasil), com um recebimento mensal médio acima dos R$ 100 mil, se tudo for computado. Um salário digno de acompanhamento.
Você contrataria alguém tão caro assim e o deixaria inteiramente à vontade para fazer o que quisesse com o seu dinheiro, buscando sempre o melhor para ele mesmo e a sua “empresa” arcando com o prejuízo?
É preciso cultura política, entender como funciona a máquina e passar a cobrar mais. Anos de ditadura criaram uma geração apolítica, pois era impossível querer mexer no vespeiro sem se machucar, mas já é hora de o povo ter consciência de que pode e deve acompanhar e cobrar a máquina administrativa.
É votar e acompanhar o que seu candidato eleito está fazendo e mostrar a ele que há acompanhamento, nem que seja por telefone, carta, e-mail, pessoalmente, sinal de fumaça ou o que for, o importante é ele saber que o eleitor está acompanhando e só aí já será um meio de ele se policiar e melhorar a atuação.
Pode ser um trabalho de passarinho, mas é “de grão em grão que a galinha enche o papo” e assim chegará o dia em que todos estarão sabendo o que se passa e falácias ou retóricas perderão seu poder.