terça-feira, 22 de setembro de 2009

Resenha - A Cabana

 


A Cabana, escrito por William P. Young, é um livro nos dá uma nova leitura sobre o que, ou quem, é Deus.

Um Deus humano, que de humano não tem nada, nos ensina a repensar a vida. Ensina que o verdadeiro paraíso é viver em comunhão (comum-união), sem hierarquias ou poder, mas apenas na base da troca de amor.

Pela leitura, não importa se o leitor é religioso ou ateu, a importância de seu conteúdo está nas entrelinhas, que transcendem esta ou aquela religião, este ou aquele acreditar.

Após ser abatido pelo que chama de "Grande Tristeza", Mack deixa para trás uma vida feliz e próspera e se afunda na amargura e na dúvida sobre a bondade divina. Não conseguia compreender a razão de Deus, tão bom e poderoso, haver permitido que uma desgraça tão grande acontecesse.

É dentro desse mar de dúvidas que Mack, em um dia de tremenda tempestade, encontra um envelope em sua caixa de correios, sem selos ou qualquer indicação. Dentro apenas um bilhete assinado "Papai" e convidando-o a voltar ao local da tragédia. Trote? Brincadeira de mau gosto? Quem poderia ter feito isso? Papai era a forma com que sua esposa Nan se referia a Deus.

Sem saber ao certo o que o levou a voltar à Cabana, Mack, aproveitou um final de semana em que a esposa foi com os filhos à casa da irmã e dirigiu-se para lá, sem saber que sua vida, mais uma vez, iria mudar radicalmente.

Racional, irracional ou supra-racional? Leia, analise e procure entender.

Um livro para ser lido a sós, no silêncio e refletindo cada trecho, buscando entender as mensagens nas entrelinhas que nos mostram o por quê de os humanos apressarem-se em declarar que algo é bom ou mau sem discernir, de fato, se é ou não.